O que significa viver com epilepsia? Quando esta é uma doença neurológica que envolve o sistema nervoso, levando à ocorrência de episódios de convulsões, que resultam de uma alteração da atividade elétrica do cérebro, e por isso afeta diversas funções mentais e físicas.
E o que significa viver com epilepsia neste contexto de COVID-19? Em Portugal, estima-se que atinja quatro a sete mil habitantes. Contudo, o número de indivíduos que, não sendo epiléticos, pode ter uma crise convulsiva durante a vida é de cerca de uma em cada 20. Assim, importa saber como estão estes doentes a “conviver” com a sua epilepsia em tempos de pandemia? Quais são os factos baseados em evidência sobre a interação entre a epilepsia e a COVID-19? Qual o risco acrescido para os doentes com crises mal controladas e ainda, como estão as Unidades de Epilepsia a acompanhar os seus doentes nesta fase de retoma?
Interessada em ampliar a sua mensagem e conhecimento para melhor informar as pessoas com epilepsia, a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia promove uma conversa virtual, juntando três especialistas da área para esclarecer as verdades e os mitos desta condição associada à pandemia, sobretudo em dois tipos de populações especiais, os doentes idosos e os doentes com idade pediátrica.
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Dr. Francisco SalesNeurologista / Neurofisiologista. Coordenador da Unidade de Epilepsia – CHUC |
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Prof.ª Doutora Carla BentesNeurologista e Neurofisiologista. Responsável pelo Laboratório de EEG/Sono no Departamento de Neurociências e Saúde Mental - CHLN |
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Dr.ª Cristina PereiraNeuropediatra e Epileptologista Pediátrica. Hospital Pediátrico e no Centro de Referência de Epilepsia Refratária – CHUC |



